A Quinta do Mosteiro de S. Salvador de Moreira da Maia remonta a muitos séculos atrás. A sua fundação é da autoria da ordem dos Agostinhos da Santa Cruz, no ano de 1060. Porém, durante mais de quinhentos anos, o tempo encarregou-se da sua degradação, tornando-se imperiosa a reconstrução do edifício.
Foi então no século XVII que a Quinta começou a ser reconstruída pelo Prior Brandão, concluindo-se as obras em 1622. Já no século XIX o Mosteiro foi vendido a um desembargador, e alguns anos mais tarde, novamente vendido ao tribuno liberal, José Estevão Coelho de Guimarães.
A Quinta do Mosteiro atingiu todo o seu esplendor durante a posse do conselheiro Luís de Magalhães, na passagem para o século XX.
Estadista, combatente monárquico e intelectual da geração de 70, Luís de Magalhães manteve grande intimidade com escritores como Oliveira Martins e Eça de Queirós, tendo este último referido algumas vezes, nas suas abras, a Quinta do Mosteiro e todo o seu especial encanto.