Posso genuinamente dizer que viver ser a minha tuna era viver sem um pedaço de mim e era definitivamente uma existência mais cinzenta.
Adoro os nossos ensaios duas vezes por semana, mesmo que isso signifique menos horas de sono ou a tratar da minha casa. Porque quando, depois de repetições que parecem infinitas de uma música ou parte dela, tudo se encaixa no sítio certo, o resultado é música!
Não me custa nada sair do trabalho e ir directamente para a faculdade ensaiar com os bandolins (a Armada) porque tenho momentos de puro orgulho como o de ontem... 11bandolins a tocar!
Reuniões que nunca mais acabam, discussões, debates e outras complicações... já não vivo sem eles!
Fins-de-semana em que não vislumbro um bocadinho de descanso? Tudo bem... regresso sempre a casa com a bagagem cheia de estórias, momentos e pessoas que preenchem a minha vida (para além da bela da ressaca).
Tenho alturas em que a minha vida social se resume a festivais e encontros de tuna, mas para quê ir a outro lado se tenho ali um ponto de encontro de amigos e ainda por cima com boa música e uns copos.
Fiz grandes amigas na tuna. Aprendi o que é sacrifício. Descobri a lealdade. Vivi o significado de sangue, suor e lágrimas. Compreendi o que é ter atitude. Percebi a força de sonhar. Soube acreditar. Experienciei alegria e tristeza. Fiz acontecer. Vivi... porque, afinal, a Tuna é feita com atitude de honra.
Ad Honoris Atitvidis Tunae Factum Est
No passado dia 5 de Outubro, a minha tuna chegou ao seu IV aniversário...
2 comentários:
Ainda bem que assim é.
É tão bom reunir e discutir!... :D
=)
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